Clássico é o C@*#$%!

Em 18 setembro 2010
Por Anderson Silva


Finalmente, depois de muito tempo, eu e o chefe (Thiago "Maxwell Lord" Augusto) conseguimos brindar algumas cervejinhas em um aprazível boteco de Moema. O que isso tem a ver com o post? Ora, as boas conversas e as melhores ideias não surgem dos momentos etílicos?

Pois bem, eis que, entre uma Original e outra, versavámos (sempre quis usar essa palavra!) sobre filmes, música e garotas, quando surgiu o assunto "clássicos do cinema" por conta de uma lista com 15 películas (ah, a língua portuguesa!) que deveríamos escolher em 15 minutos (uma brincadeirinha do Facebook repassada de amigo para amigo).

Na minha lista, o único longa "antigo" presente era "O Iluminado", de Stanley Kubrick, em que Jack Nicholson interpreta ele mesmo (certo?). Os outros escolhidos, basicamente, eram dos anos 1980 e 1990. A ausência de clássicos como a trilogia "Poderoso Chefão", "Cidadão Kane", "Laranja Mecânica" e "Tempos Modernos", me torna um cara que não entende de cinema, certo?

Definitivamente, para alguns, sim! "Como você não viu 'Laranja Mecânica'?", perguntam uns. "Não é possível que você não tenha entendido 'Cidadão Kane'?", indagam outros.

Simples: Não é porque um filme (ou uma música) fez a cabeça de muitas pessoas que eu sou obrigado a gostar dele. Ou, pior ainda, que eu tenha falha de caráter por não tê-lo visto. Faça-me um favor! Não tente me convencer que um filme, uma música ou um livro é bom "apenas" por ser um "clássico" obrigatório em sua filmoteca (existe isso?), discoteca (CDteca) ou biblioteca.

Parafraseando Nick Hornby: Se eu não estiver gostando de um filme, eu saio da sala e vou embora ou simplesmente tiro ele do DVD e coloco outro. Simples assim.