Listas: ame-as ou deixe-as

Em 17 janeiro 2012
Por Anderson Silva


Afinal, para que serve uma lista? Reprodução: Divulgação.

Entra ano sai ano, mas elas sempre estão presentes em qualquer site/blog que se preze (e são recorrentes por aqui): as famigeradas listas de melhor/pior de qualquer coisa.

Tá sem assunto (coisa que acontece muito com este blogueiro)? Crie uma lista e você terá um post pra preencher aquela lacuna no seu blog/site. Mas, para que servem as listas?

A rigor, uma desculpa para falar bem ou mal daquele artista/filme e, em alguns casos (como o meu), servem para sempre falar da mesma coisa (no meu caso, o Metallica).

Para você ver do que uma lista é capaz, a relação de filmes preferidos/odiados em 2011 por Quentin Tarantino (quem queria saber?) foi divulgada na semana passada e deu o que falar.

Como em quase toda lista, há filmes duvidosos que o cineasta considera bons e filmes bons que ele considera ruim. 'E daí?'. Daí que a lista só serve pra 'brincar' e para expressar a opinião de alguém (artista ou crítico) sobre determinada coisa.

Por isso, não leve tão a sério as seleções de melhores e piores que saem por aí. Usem-as como guias e não como a verdade absoluta e ou como 'ó, se o Tarantino indica deve ser um filmaço!'. Nem sempre.

Abaixo, duas listas controversas da New Musical Express. Uma, em inglês, mostra as '100 novas bandas que merecem ser ouvidas em 2012'. Use a com moderação, porque tem cada bomba...

A outra, republicada por um blog do Estadão, mostra os '50 melhores solos de rock de todos os tempos. Percebam a revolta do autor do post do Estadão ao verificar que o solo de 'Smells Like Teen Spirit' está a frente de 'Stairway to Heaven'. Ou seja, é tudo uma questão de gosto, nada mais.