

O filme investe mais na atmosfera de suspense/terror que na ação em si. Imagine que não há nada mais aterrorizante que ser advogado, procurador ou investigador em filme de terror. E mais, não consigo pensar e paisage mais propícia para esse gênero que o interior ou litoral da Inglaterra. Cruzes! Arthur Kipps (Daniel Radcliffe) se enfia nesse fim de mundo pra tentar resolver a vida. A mulher de preto do título é o espírito perturbado que Kipps encontra no local.

Dos longas que a Hammer Films - produtora britânica famosa por seus terrores góticos na metade do século 20 - realizou desde que voltou sob nova direção em 2008, A Mulher de Preto é o que mais se aproxima da linha consagrada da Hammer. Talvez venha daí a impressão de que seja um filme à moda antiga, que se preocupada não só com a direção de arte sinistra e com sustos de vultos, mas principalmente com a tal atmosfera.
Outra coisa bacana do filme é a briga entre as personalidades, o choque cultural dos personagens. O enredo não é novo. Morador da cidade grande (Kipps é londrino) chega no interior e não leva muito a sério as crendices dos nativos. Se vale da razão para desvendar as misteriosas e fatais aparições da tal mulher de preto.

Depois de tudo isso conclui que filmes que mesclam bonecas de porcelana, crianças, cadeira de balanço e brinquedos bizarros não são recomendáveis pra quem tem medo da descarga do banheiro (longa história).
Em suma, vale o ingresso sim, o mocinho ex-Potter forever mandou bem.
Veja lá e me conte.
beijos
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