Filmes como “A Encruzilhada” deveríam ser os verdadeiros musicais de hollywood.
Foto: Divulgação.

Eu não gosto dos musicais de hollywood. Fato. Aquelas coisas “alegrinhas”, “bem feitas” e todo mundo fingindo ser feliz – tentando parecer viver na década de 1920 – é muito chato.

Querem bons filmes recheados com boas músicas? Então prepare-se para esta viagem aqui no Pop ´n´Cult.

Blues e Karatê Kid

Ralph Macchio já era um astro quando estrelou “Encruzilhada” (Crossroads, 1986). O primeiro “Karatê Kid” foi um sucesso, dois anos antes.

Nesse clássico e , para mim, verdadeiro representante de um musical no cinema, Macchio intepreta um jovem guitarrista ávido por um sucesso e disposto a tudo por isso.

Com a participação de Steve Vai, “Encruzilhada” é um filme maravilhoso que tem como pano de fundo o blues. Assista, você verá muito mais além disso.

Rolling Stone juvenil

Inspirado no início de carreira do diretor e roteirista Cameron Crowe, que na adolescência foi free lancer da revista Rolling Stone, “Quase Famosos” acompanha a trajetória de William Miller (Patrick Fugit) e suas excursões com bandas de rock.

Esse filme foi um dos motivos pelo qual este rapaz que vos escreve, se interessou por essa ingrata profissão de jornalista. Fantástico filme e trilha sonora ainda melhor.

Assista a melhor cena do cinema, pra mim, claro.

Ok, eu não ia falar de cinebiografias, mas como “Rock Star” apenas se baseia na vida de Tim “Rippen” Owens, segundo vocalista do Judas Priest, dá pra dar uma enganada.

Chris Coles (Mark Whalberg) é mais um trabalhador comum que nas horas vagas faz cover de sua banda preferida, nesse caso, o Steel Dragon.

Eis que, parecendo um conto de fadas da Disney, o vocal do Dragon é expulso e alguém indica Coles para substituí-lo.

Destaque, mais uma vez, para a trilha do filme. Sensacional

Como tudo na vida não é perfeito, Coles, depois de um tempo começa a se perguntar se aquilo que está vivendo é algo que quer para sempre.

Jennifer Aniston faz o papel da namorada do roqueiro. O longa ainda tem a participação do vocalista do Alter Bridge, Myles Kennedy.

Eu sei que vão me criticar pelos meus filmes musicais. Outros vão gostar. Mas já diria Nelson Rodrigues: toda unanimidade é burra.